sábado, setembro 04, 2010

Pseudo-filosofias

Incrível como tenho uma tendência de levar conversas para pseudo-filosofias... De uma forma geral, levo por exemplo uma conversa sobre música até um patamar onde acabo discutindo sociologicamente ou filosóficamente certa música ou estilo musical. Tenho isso mais fortes com algumas pessoas que com outras (alguma me levam mais a sério e acabamos em discussões infindáveis sobre o sexo dos anjos).
Recentemente tive uma destas conversas viajantes em que falamos de coisas extremamente íntimas e profundas, ao mesmo tempo que não falamos nada sabe? Eu particularmente gosto muito destas conversas, me fazem pensar e rever algumas coisas, conceitos ou mesmo atitudes passadas. A última destas conversas envolveu muito sobre a vida, o amor e a morte. É incrível como temos uma inclinação à duvidar ou desconfiar do amor quando estamos com o coração partido, ou quando levamos um fora. Assim como é incrível que quando estamos bravos com alguém acabamos enxergando apenas as coisas ruins daquela pessoa. Também há aqueles que esquecem todas as coisas ruins ou defeitos de alguém que a pouco faleceu.
Acho que nossos cérebros têm uma certa memória seletiva, especialmente (vamos chamar assim) "pós-trauma". Com o tempo acabamos lembrando das coisas e vendo-as como realmente são. Ou não dependendo da pessoa. Mas acho que é importante que saibamos que ninguém é perfeito no sentido de não possuir defeitos. Assim como ninguém possui apenas defeitos, mas também qualidades.
Como eu disse são apenas pseudo-filosofias baratas de balcão de bar....

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