domingo, abril 18, 2010

Ok. Os posts salvos não existem mais.... Agora só postagens novinhas e criadas no calor do momento. Não garanto nada muito criativo no entanto.  Estou lendo um livro muito bom, e gostaria de colocar um trecho dele aqui. Este trecho é onde o narrador está descrevendo porque resolveu escrever esta "carta" que de certa forma é uma "auto-biografia". Não vou falar mais por enquanto, depois falo mais do livro. Vos deixo com o texto abaixo.


"... Em certos momentos minha vida parece-me banal a ponto de não valer a pena ser não somente escrita, mas até mesmo contemplada longamente e, de modo algum, mais importante, mesmo aos meus próprios olhos do que a vida de um desconhecido qualquer. Em outros momentos, ela me parece única e, por isso mesmo, sem valor e inútil, porque é impossível tomá-la como experiência para o comum dos homens. Nada me define: meus vícios e minhas virtudes são insuficientes para tanto; minha felicidade talvez o faça melhor, embora por intervalos, sem continuidade e, sobretudo, sem motivo aceitável. O espírito humano, porém, reluta em aceitar como obra do acaso e a não ser senão o produto fortuito do imprevisto ao qual nenhum deus preside, nem mesmo ele próprio. Uma parte de cada vida, e mesmo das vidas pouco dignas de atenção, passa-se à procura das razões de ser, dos pontos de partida, das origens. Minha incapacidade de descobri-los é que me fez, por vezes, inclinar-me às explicações sobrenaturais, procurando nas alucinações do ocultismo o que o senso comum não me proporcionava. Quando todos os cálculos complicados se evidenciam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a nos dizer, é desculpável que nos voltemos para o gorjeio fortuito dos pássaros, ou para o longínquo contrapeso dos astros."



Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano.

quinta-feira, abril 15, 2010

Professor na aula de hoje:

".... E também temos aqui a Karen que era super introspectiva e tímida nas primeiras aulas e agora, não sei se por um espírito de Paula, ou outrra jogadora de basquete está muito mais solta..."

Mais alguns termos para a listagem de (pré) conceitos que as pessoas criam de mim... Taí, nada como conhecer o que as pessoas pensam de ti.

domingo, abril 11, 2010

A beleza da simplicidade

Esses dias me dei conta de algo muito interessante. Quanto mais as pessoas tentam se tornarem bonitas, mais feias ficam...

Explicar isso é complicado... Mas vamos lá.

Primeira a premissa fundamental: Gosto é gosto e não se discute.
Fato.

Há quem se atraia por lour@s, moren@s , há quem prefira @os mais gordinh@os, ou mais fortinh@s.... enfim. Há gosto pra tudo, e não podemos forçar ninguém a gostar do que gostamos. Ok, dito isso vou tentar defender o meu ponto de vista em relação à beleza (humana pelo menos).

Todas as vezes que vejo mulheres que tentam por demais parecer bonitas, sempre acabo as achando feias. Por exemplo, tem coisa mais feia que aquela chapinha que deixa o cabelo com um aspecto mega seco, e super grudado no rosto? Na minha opinião não. Ou aquelas peruonas que fazem milhares de plásticas e ficam literalmente disformes? Ou uma mulher que na ânsia de ficar na moda coloca aquela roupa que não combina mesmo com seu corpo? Sinceramente acho horrível.

E não me entendam errado. Muitas vezes essas mulheres não são necessariamente feias, mas estão absoutamente horríveis com aquele cabelo, ou roupa, ou sei lá. Provavelmente se deixassem o cabelo natural ou a ruguinha aparecer pareceriam muito mais bonitas. Não que não se possa ter vaidade. Não é isso. Acho que podemos, ou melhor, devemos usar de artifícios para salientar o que de mais bonito temos. Há aquela maquiagem que ressalte aquele olhar matador, ou aquela blusa que tem um decote que favorece os atributos...

Mas acho que isso tem que ser natural. Não pode ser super forçado. Só porque está na moda usar roupas super coladas não quer dizer que fique bem em mim... Ou vou alisar meus cabelos só porque está na moda... Nem sempre a moda combina comigo.

Criei uma outra pseudo-teoria... (lá vem ela...) A beleza está diretamente ligada ao nível de auto-estima da pessoa. Exemplo clássico é quando estamos meio pra baixo, com a auto-estima meio caidinha, colocamos aquela roupa que temos certeza que sempre cai bem. Ou então pra dar aquela animada colocamos uma make-up fatal. Batata, já dá aquela subidinha de auto-estima. Quando estamos bem com nossos corpos, e com nossa beleza, não ligamos muito em qual roupa colocamos, se está na moda, ou mesmo se está combinando... E, quando menos esperamos alguém vem e fala: "bah, que bonita tu estás hoje" ou então "que roupa linda", ou "teu cabelo está lindo hoje!". E nos sentimos tri bem ouvindo isso, principalmente quando não fizemos esforço nenhum para ficamor belas.

Isso na minha opinião, só confima o que falei antes. A beleza está na simplicidade. No estar bem consigo mesm@, no se aceitar e se achar linda independente do gosto de um ou de outro. até porque como disse, gosto é gosto e não se discute. Então sempre vai haver alguém que vai te achar lind@ não importa a roupa ou o cabelo que estejas usando.

Adoro esta foto de uma campanha publicitária. Ela exemplifica que a beleza está em todos os corpos, sem importar seus formatos, ou cores, ou estilos. Me digam que não são todas lindas ali?!

sexta-feira, abril 09, 2010

Vivendo na música

Acho que não é só comigo.

Tem dias que acordo meio Rock and Roll. As vezes complexa cmo um rock progressivo, outras meio louca como um metal pesado... As vezes quase metal melódico, e outras tantas um poprock mesmo...
Tem dias que acordo meio lírica, misturando uma poesia inexistente. Algumas outras quase uma ópera, ora trágica, ora romântica...
Tem dias que estou quase pagode, talvez samba rock. Outras tendo a uma bossa nova...
Fazer o que mas tem dias que estou sertanejo.. sabe aquele bem meloso e nojento que gruda na cabeça e dá vontade de cortar os pulsos...

Sei lá.. Acho que como bom exemplas de ser humano não me enquadro em uma categoria musical...

quarta-feira, abril 07, 2010

Novos Habitos

Criem um novo habito... no intervalo antes da minha última aula, sempre sobra um tempo livre. seja porque o laboratório de informática fechou, seja porque não há mais nada para fazer, criei o habito de sentar em um dos bancos lá a ESEF.

Sempre ouvindo uma música, inicialmente inventava artifícios para não parecer muito estranha ali sentada sozinha. Então pegava o caderno, ou agenda e fingia olhar algo muito interessante. Geralmente nesta hora lancho algo, tomo um café ou como alguma coisa.
Com o tempo me dei conta que não importava o que eu estava fazendo (se lendo, ou fingindo escrever algo importantíssimo). As pessoas (algumas apenas admito) muitas vezes ficavam "estranhando" aquela pessoa sentada sozinha viajando...
Sabe não ligo mais...
Apesar de não ter ninguém sentado ao meu lado, ou conversando comigo, e apesar de eu não estar fazendo nada, não me sinto sozinha. Juro. Acho que é justamente o contrário, é um dos momentos em que me sinto menos sozinha...

Explico.

Quando sento ali, ouvindo uma música, é um dos momentos em que eu estou mais presente. Eu presto atenção nas árvores, nos passarinhos, no céu. Eu tiro um momento para aproveitar o momento... Devo estar aprendendo algo com a Lou... mas efim, fico ali olhando o contraste dos prédio maciços ao fundo, com os verdes gramados... os pássaros em dia de chuva se escondendo nas árvores... o vento balançando as folhas...

E não.. Não me sinto nada sozinha. Muito pelo contrário, todo esse cenário me acompanha, me faz compania, compartilha comigo aqueles momentos...

E se alguém me olhar estranho e me achar uma solitária... não ligo, solitários são eles!

segunda-feira, abril 05, 2010

Tarde de sol

A árvore espreguiça seus galhos, fazendo suas folhas serem tocadas pelos raios de sol.
O pássaro observa da sobra, olhar inqueito, então pula para outro lugar mais fresco.
A brisa vem de leve e acaricia as folhas que verdinhas tremulam de prazer.
Do chão surge, pequenina e frágil a flor que, em um sonho impossível, quer ser árvore e tocar o céu.

E eu sorrio ao perceber o mundo de tantas outras formas....

sábado, abril 03, 2010

Sem explicações

Sabe quando sentimos o coração bater mais forte, mais rapido...

As vezes eu me sinto assim. Não é muito comum... mas algumas vezes eu me sinto estranha. Parece que o coração acelera de mais, mesmo sem eu estar fazendo anda de mais. 

acho que algumas pessoas chama isso de premonição ou coisas assim.

Não sei não. Acho que nunca aconteceu algo importante depois de me sentir assim para chamar de premonição.

Acho que talvez seja um misto de ansiedade com sei lá o que.

Hoje de noite comecei a me sentir assim... Agoniada, com o coração acelerado e apertado. Talvez seja loucura minha... Ou talvez eu tenha algum problema cardíaco... hehehehehe brincadeira.

Mas fica registrado.... Se alguém compartilha de vez enquando desse sentimento por favor... Se expresse assim não me sinto tão ET.

quinta-feira, abril 01, 2010

Noite de lua cheia

Ando na rua,
Olhos fechados.
Ouvindo música,
Passos largos.
Peço para a lua,
Você do meu lado.
Abro meus olhos,
e no céu estrelado,
minha estrela guia,
e seu brilho dourado.