sexta-feira, junho 22, 2007

Sistema de cotas?

Neste fim de seman houveram manisfestações na redenção de alunos contra a implementação do sistema de cotas na UFRGS... Por isso levanto uma discussão.

Bom a primeira questão que levanto é:
O sistema de cotas é um sistema de inclusão ou exclusão??

Técnicamente o sistema de cotas é um sistema de exclusão, já que pessoas que poderiam passar em universidades muitas vezes não passam pois há cotas limitadas para pessoas de suas raças. Outra coisa, se fizermos as médias de alunos que passrão, haverão mais negros, índios e demais "raças" incçlusas na universidade já que além das cotas, havrão alunos que não se inscreverão por cotas e ainda sim passarão. Falo raça entre aspas pois eu realmente acredito que hoje em dia não hajam mais raças tão definidas quanto antigamente.

Vejamos o exemplo dos gêmeos que foram considerados de raças diferentes, mesmo sendo idênticos. Fora que a excessão de algumas pessoas, a miscigenação já é um fato, e acredito que as pessoas não deveriam ser diferenciadas por raças.

Bom então pra acalentar a história vamos aos fatos que estão acontecendo aqui no Rio Grande do Sul, e mais específicamente aqui em Porto Alegre.

Se vocês não sabem, a UFRGS está discutindo se apova ou não o sistema de cotas e que tip de sistema será implementado. Há duas propostas principais, que podem ser aceitas individualmente ou ambas.

A primeira proposta seria de um sistema de cotas sociais, ou seja alunos oriundos de colégios públicos teriam um número de vagas defindos para o ingresso na faculdade. Esse índice a princípio seria de 10% já para o próximo vestibular.

O outro sistema seria baseado em cotas raciais. Esse sistema funciona assim. O brasil possui cerca de 40% de negros. No RS a percetagem é de 12,8%. No próximo vestibular, seriam destinadas 10% das vagas para negros, no vestibular de 2009 seriam 15% e em 210 20%. Além de negros, no próximo vetibular seriam destinada 10 vagas para índios chegando a 20 em 2010. O projeto seria votado no dia 15 de junho, porém após 5 horas de discussão muitos integrantes do CONSUL não tinham opinião definida ou não concordavam com um ou outro ponto do projeto e pediram o adiamento da votação, entre eles estava a criadora do projeto que sabendo das falhas queria mais tempo para uma melhor elaboração. Após esta definição, os integrantes ficaram proibidos de sairem da sala do conselho por alunos e simpatizantes do sistema de cotas. eles ficaram em torno de uma hora ainda dentro da sala (muitas pessoas idosas, e lembrando que a reunião ocorreu entre aproximadamente 8 a manhã e meio dia e não há banheiros dentro da sala). Os manifestantes exigiam a votação mesmo que contrária ao projeto. Os integrantes do conselho só foram liberados após um acordo da organizadora do projeto com os os líderes dos estudantes mediante um inconveniente. Os funcionários só sairiam por um "corredor polonês", ou seja, em fila indiana, com um corredor de alunos dos dois lados gritando e chamando a todos de racistas pra baixo. Sim esses são os fatos.

A minha opinião é completamente contrária ao sistema de cotas, ou mesmo ao sistema baseado em estudante de colégios públicos. Primeiro, é uma discriminação. Eu sei que a justificativa das pessoas a favor é de que se pode favorecer os antes desfavorecidos. Mas eu discordo. Meus pontos são o seguinte, primeira coisa, tem gente que estuda a vida toda em colégios públicos, não faz cursinho e passa no vestibular, acredito que seja uma coisa de esforço pessoal mesmo. Até porque conheço também quem faz cursinho, colégio particular, e o diabo a quatro e não consegue passar.

Outra coisa é que se o sistema de cotas for aprovado, há duas possibilidades levando em consideração que estes alunos não passariam em um vestibular "normal":
1- a qualidade do ensino e a exigência dos professores terá que baixar para que estes alunos que não possuem tanto conhecimento prévio possam passar durante os semestres. O que obviamente acarreta em profissionais mais mauformados dos que os que hoje existem no mercado.

2- O ensino constinuará igual, porém esses alunos terão mais dificuldade e acabaram rodando em muitas cadeiras, ou fazendo poucas cadeiras por semestre. Isto faz com que muitos alunos levem de 8 a 10 anos para se formarem, ou eles acabam sendo jubilados (quando o aluno leva mais que o dobro de tempo normal de curso para se formar, ele é automaticamente desligado da faculdade), nas duas opções há um custo muito alto para a Universidade.

Outra coisa que me preocupa são os índices do projeto. Se no RS há 12,3% de negros porque 20%? E outra só 10 vagas para índios? porque não uma percentagem também, é facil defender só uma parte!

Fora que a agressividade usada por eles para impor sua vontade... Fala sério, só porque alguém é contra o sistema de cotas ele não pode ser chamado de racista! Já ouvi dizerem que o coordenador de alunos contra os sistema de cotas é nazista!! Não sei se é verdade ou não, mas eles falam que todos os que são contra o sistema são racistas.

Soube que as pessoas que ficaram dentro da sala do CONSUL foram literalemtne humilhadas, e que eram ameaçadas de apanharem caso saíssesm da sala sem votarem. Como a reunião durou toda a manhã, muitas pessoas estavam com muita fome, e outras muito apertadas para irem ao banheiro pois não há banheiro na sala de reuniões. Fiquei sabendo disso na própria sexa-feira e recentemente tive alguns dados a mais, parece que o que o pessoal a favor das cotas queria mesmo, era que se votasse contra, assim eles iriam fazer um quebra pau e colocar uma pressão lá dentro.

Parece também que o reitor não está dando muita importância para isso, tanto que ele quer que aprovem a lei, ele só quer sair bem no final da história...

Ai ai, duvido que alguém tenha lido até o final.. enfim. Digam suas opiniões!!!

em clima de ética..

Bom já que discussões foram abertas, coloco aqui um caso que ocorreu nos estados unidos, logo em baixo a minha opinião sobre o assunto. Deixem as suas também...

Em Chicago/EUA, no dia 10 de 0utubro de 2002 ocorreu um transplante renal intervivos que apresentou uma característica extremamente peculiar. A doadora do rim é a atual médica da receptora.

A receptora de 34 anos, de origem latina, era de pequena estatura e tinha algumas características imunológicas que dificultavam a sua compatibilidade com doadores cadáveres. Era mãe de dois filhos. Ela era tratada em outro local que a encaminhou ao Centro Médico da Universidade Loyola em janeiro de 2002.

A médica de 56 anos, que doou o rim, é nefrologista e trabalha na área de transplante renal do Centro Médico da Universidade Loyola de Chicago/EUA. Ela é casada e tem três filhos. A sua motivação para doar iniciou durante a sua formação médica quando uma colega com morreu de insuficiência renal por não obter um órgão para transplante, mesmo tendo um irmão compatível. Esta médica ficou responsável pelo atendimento da paciente desde a sua chegada no Centro. Ela também tem baixa estatura e após se testar, sem avisar a paciente, verificou que era compatível imunologicamente. Antes de tomar qualquer decisão verificou o estado renal de seus filhos, para afastar qualquer possibilidade, no momento, de que eles viessem a necessitar uma doação. Todos estavam bem. Informou ao seu marido e aos filhos a sua decisão, somente então falou para a paciente sobre a sua disponibilidade em fazer uma doação intervivos.

A paciente aceitou e o transplante foi realizado. Após a sua realização a médica continuou atendendo a paciente que recebeu seu rim no acompanhamento pós-operatório mensal.

O caso da médica Susan Hou é muito peculiar. A discussão principal não é se ela deveria doar o órgão para um paciente (alguém que já fora seu paciente), mas sim o fato de ela doar o órgão para alguém que é sua paciente e continuará sendo. Este é o problema central, o fato de um médico doar um órgão para um paciente que continua como sua responsabilidade. Nunca antes se ouviu falar de outro caso assim, em que um médico doe um órgão á um paciente. Há casos em que um médico doa um órgão (como rim) para um familiar, mas esta pessoa não fica sendo sua paciente.
Mesmo a médica tendo avaliado a situação, buscando patologias em suas filhas, e buscando o apoio da família antes de comunicar a paciente desta possibilidade, o fato de permanecer como médica da paciente pode limitar o direito da paciente de decidir livremente sobre sua pessoa, seu tratamento ou mesmo o questionamento de sua melhora. O atual “código de ética médica”, não possui respalde específico para este caso. Porém no Art. Número 16 do código de ética profissional de medicina, diz:
“ Nenhuma disposição estatutária ou regimental de hospital, ou instituição pública, ou privada poderá limitar a escolha, por parte do médico, dos meios a serem postos em prática para o estabelecimento do diagnóstico e para a execução do tratamento, salvo quando em benefício do paciente.”
Isto poderia justificar a escolha por parte da médica (se ocorresse no Brasil), mas o código de ética também diz que é proibido ao médico:
“Art. 56 - Desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de iminente perigo de vida”.
Me pergunto se esta paciente se sentiria a vontade se quisesse discordar de algo no tratamento, e que reação teria a médica se notasse que a paciente não está respeitando condutas prescritas. Imagine, você é médica da paciente, doou um órgão à ela, e mais tarde você descobre que a paciente na está seguindo as orientações. Como se ela desperdiçasse o rim que você deu. A médica poderia tomar atitudes não muito condizentes.
Acredito que neste caso, a melhor alternativa seria que a médica abdicasse do cargo de terapeuta da paciente, assim o transplante poderia ser executado sem que outros fatores fossem envolvidos. Acredito que a médica agiu movida apenas por emoções, já que ficou muito entristecida com a doença e morte de sua colega na faculdade. Talvez ela não tenha olhado o lado da paciente, pelo menos não de uma perspectiva mais posterior. Neste caso a médica agiu para ela e não para a paciente. É óbvio que tendo a chance a paciente aceitaria o transplante, pois ela precisava do transplante o mais rápido possível, e não havia encontrado outros doadores compatíveis. Mesmo a paciente não teve tempo suficiente para pensar na possibilidade da médica ser sua doadora. Na verdade ela pode até mesmo ter pensado, e ponderado que seria um preço baixo a se pagar pelo transplante.
Acredito que foi uma decisão extremamente equivocada, e que deveria ser vetada pelo hospital devido às futuras implicações. E principalmente acredito que uma médica com a experiência profissional e com um cargo tão importante não poderia tomar tais atitudes.


Bom ignorem erros porque isso fooi o rascunho hehehhe

O dia em que os EUA invadiram o Brasil...

Muito bacana o videozinho é grande mas vale apena é bem divertido



esse são cenas excluídas



Bom não é assim a última maravilha.. mas dá pra ter uma idéia do que aconteceria...hehehheh

sexta-feira, junho 08, 2007

Frases célebres

Então entrando na onda de célebres frases lá vão algumas....

"Então tira a blusa dela!"
(comentário sobre meninas fazidas...)

"Tem que tinir pra ser tchutchuca!"
(...)

"O jogo é em sentido horário ou anti-horário?"
(olhando para o mostrador do relógio digital...)

"Lambe, chupa e engole"
(célebre sequencia de degustação de tequila)

"Nada a ver com o pato"
(quando algo não tem a ver com nada)

domingo, junho 03, 2007

Boooommmmmmm
Sem nada pra postar tra-la-la

Sem nada pra falar, tra-la-la

Sem nada pra fazer, tra-la-la

Aí vão coisas inúteis... tra-la-laaaaaaá