Ontem achei sem querer uma pasta com vários textos antigos escritos... Pra variar... Alguns nem tão antigos, mas acredito que a maioria foi escrita há mais de 6 anos... Vou tentar dar uma garimpada, outros vou deixar como estão mesmo. Mas praticamente todos inacabados. Alguns bons, outros nem tanto. alguns consigo ver que forma escritos e re-escritos e nunca terminados. Eu lembro que em uma época digitalizei tudo, escrevendo no word e guardei. O engraçado é que em meio a perdas de computadores acabei perdendo tudo, e como depois de passar pro computador acabei colocando fora alguns rascunhos originais, quem sabe quantos textos eu perdi... Mas vamos lá, vou colocando aos poucos o que dá para ser considerado ao menos descente....
Este texto/poema a baixo foi escrito baseado em uma personagem de RPG, de Vampiro para ser mais específica. Achei umas duas ou três versões diferentes, mas achei essa nos arquivos antigos do computador (salvos pelo Gui), e se não me engano essa foi a versão que ficou. Novamente ressalto que foi escrito baseado em Vampiros, então entrem no clima e não achem que eu estou louca!!!:
Lágrimas da Noite
Cada tempo que se foi em meio a eras,
Esconde minhas marcas, minha espera.
Uma ferida entre tantas, não regenera,
E me lembra constantemente de minha fera.
Palavras que escondem segredos,
Silencio que esconde a verdade.
Gestos que escondem os medos,
De uma vida sem piedade.
Uma lagrima perdida na noite,
Em meio ao breu de pensamentos insanos.
Ações imedidas, um afoite!
Na tentativa falha de prazeres mundanos...
Ente sonhos e devaneios obscuros,
Minha mente se perdeu na escuridão.
E a frase que impregna a meus poros:
Sou eu bênção ou maldição?
Minha natureza corrompida aguarda,
Por talvez não temer mais a luz.
Mas cada preza minha chance tarda,
E o sangue aumenta o peso da cruz.
A dor me tomou, e não foi sutil:
A cada luar revivo minha terrível morte.
E em luta vã, empenho inútil,
Tento desfazer o joguete da sorte.
Vozes que ecoam em meio a pensamentos!
Sussurros constantes
Vozes que confundem sentimentos...
Segredos pulsantes
Perguntas cujas respostas nunca terei,
Corrompem, transformam
A verdade de historias que se quer contei.
Deleitam, confortam
Minha mente a mim já não pertence.
O tempo apenas agrava meu estado.
Não basta mais a fraca prece,
Agora a luta já tende ao outro lado.
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