Aqui é onde eu falo o que penso independente de qualquer lógica, ou seja, bem vindo ao meu mundo....
terça-feira, maio 31, 2011
sábado, maio 28, 2011
Todo o potencial de uma sexta-feira
segunda-feira, maio 23, 2011
quinta-feira, maio 19, 2011
terça-feira, maio 17, 2011
segredos
Tenho um segredo guardado,
em meu sorriso escondido,
por mim nunca contado.
Por meu corpo espalhado,
em sinais entalhado,
esse segredo está contado.
Mas de tão bem guardado,
ele não pode ser adivinhado,
apenas se deixa ser decifrado.
Esse segredo sagrado,
do meu coração tem falado,
e conta tudo detalhado.
em meu sorriso escondido,
por mim nunca contado.
Por meu corpo espalhado,
em sinais entalhado,
esse segredo está contado.
Mas de tão bem guardado,
ele não pode ser adivinhado,
apenas se deixa ser decifrado.
Esse segredo sagrado,
do meu coração tem falado,
e conta tudo detalhado.
segunda-feira, maio 09, 2011
Os castanho-esverdeados
Olhou para ele. Sempre se perdia ao olhar para aqueles olhos, olhos grandes, arredondados, de um castanho esverdeado profundo e cativante. Aquele olhar, sempre atento, cuidando tudo ao redor. Ela sempre o observava com o canto do olho, tentando não ser notada.
Nunca funcionava.
Quando menos esperava, seu olhar escapava buscando por ele, e o encontrava a olhando fixamente. Imaginava no que estaria pensando:
Será que está pensando em mim?
Está me analisando?
E perdida em seus pensamentos, permanecia fixada naquele olhar. Dava-se conta de que passara minutos sem ao menos piscar - aqueles olhos também fixos nem ao menos pestanejavam - com os olhos já doídos, ressecando, decidia então piscar. Milésimos de segundo, é o que era preciso para piscar, e ao abrir os olhos novamente, não encontrava mais os dele.
Como se nunca tivessem trocado aquele olhar intenso e íntimo, ele já seguia sua vida, sem nenhuma alteração.
Por vezes achou que estava enlouquecendo, mas nada era mais real que aquela troca de olhares.
Estava apaixonada. Mas não conseguia discernir se o sentimento era recíproco.
Angústia crescente, sentia-se uma adolescente. Amor platônico, ela passou a imaginar como seria estar com ele, sonhava com encontros aleatórios...
Estava a ponto de perder a cabeça.
Resolveu tomar uma atitude. Aqueles olhos castanho-esverdeados surgiam toda a vez que fechava os olhos.
Colocou uma roupa discreta. Ouvia o som dos seus passos ecoando ao andar pela rua escura... TOC... TOC..... TOC...TOC..... A rua parecia não ter fim, seu nervosismo crescente.
Então o viu, discreto, elegante, quase altivo.
Ele a viu, parou, e a observou atento.
Ela diminuiu o passo, respirou fundo, foi se aproximando.
Desconcertante, aquele olhar era desconcertante.
10 metros, 5 metros, 2 metros. Ele não se moveu, nem ao menos piscou.
1 metro. Ela parou, ele ainda a olhava fixamente. Ela estendeu a mão.
Por um tempo que pareceu eterno ele não se moveu, seus olhos fixos.
Então, ainda mantendo os olhos nos olhos dela, ele moveu-se em direção a mão dela. Aproximou-se lentamente, até tocar na mão dela.
Aquilo foi o extasi para ela, naquele instante teve certeza que o amava, que não poderia mais separar-se dele.
Quase como resposta, como se sentisse o mesmo, ele fechou os olhos.
Ela sorriu.
Ele saltou graciosamente do muro baixo, entrelaçando-se em suas pernas, ronronando alto. Ela se abaixou, pegou no colo o lindo gato negro de olhos castanhos-esverdeados e seguiu para casa, não estava mais sozinha.
Em homenagem à sexta-feira 13 quem vindo.
Nunca funcionava.
Quando menos esperava, seu olhar escapava buscando por ele, e o encontrava a olhando fixamente. Imaginava no que estaria pensando:
Será que está pensando em mim?
Está me analisando?
E perdida em seus pensamentos, permanecia fixada naquele olhar. Dava-se conta de que passara minutos sem ao menos piscar - aqueles olhos também fixos nem ao menos pestanejavam - com os olhos já doídos, ressecando, decidia então piscar. Milésimos de segundo, é o que era preciso para piscar, e ao abrir os olhos novamente, não encontrava mais os dele.
Como se nunca tivessem trocado aquele olhar intenso e íntimo, ele já seguia sua vida, sem nenhuma alteração.
Por vezes achou que estava enlouquecendo, mas nada era mais real que aquela troca de olhares.
Estava apaixonada. Mas não conseguia discernir se o sentimento era recíproco.
Angústia crescente, sentia-se uma adolescente. Amor platônico, ela passou a imaginar como seria estar com ele, sonhava com encontros aleatórios...
Estava a ponto de perder a cabeça.
Resolveu tomar uma atitude. Aqueles olhos castanho-esverdeados surgiam toda a vez que fechava os olhos.
Colocou uma roupa discreta. Ouvia o som dos seus passos ecoando ao andar pela rua escura... TOC... TOC..... TOC...TOC..... A rua parecia não ter fim, seu nervosismo crescente.
Então o viu, discreto, elegante, quase altivo.
Ele a viu, parou, e a observou atento.
Ela diminuiu o passo, respirou fundo, foi se aproximando.
Desconcertante, aquele olhar era desconcertante.
10 metros, 5 metros, 2 metros. Ele não se moveu, nem ao menos piscou.
1 metro. Ela parou, ele ainda a olhava fixamente. Ela estendeu a mão.
Por um tempo que pareceu eterno ele não se moveu, seus olhos fixos.
Então, ainda mantendo os olhos nos olhos dela, ele moveu-se em direção a mão dela. Aproximou-se lentamente, até tocar na mão dela.
Aquilo foi o extasi para ela, naquele instante teve certeza que o amava, que não poderia mais separar-se dele.
Quase como resposta, como se sentisse o mesmo, ele fechou os olhos.
Ela sorriu.
Ele saltou graciosamente do muro baixo, entrelaçando-se em suas pernas, ronronando alto. Ela se abaixou, pegou no colo o lindo gato negro de olhos castanhos-esverdeados e seguiu para casa, não estava mais sozinha.
Em homenagem à sexta-feira 13 quem vindo.
sábado, maio 07, 2011
Tempo para tudo
Tenho pensado muito sobre a hora certa ou o tempo certo de cada coisa.
Não sei se realmente existe um tempo "certo" para se fazer as coisas, ou mesmo se acredito naquela velha história sobre "tudo no seu tempo" e "se não aconteceu/ou se aconteceu, é porque era tempo de (não) acontecer".
Sempre fui da ideia de que criamos o tempo para as coisas acontecerem. Mas certas coisas realmente precisam de tempo para acontecerem, seja por um processo de formação, ou seja porque algumas coisas levam tempo para passar.
Por muito tempo as coisa aconteciam para mim, no que eu entendia como "tempo certo". Depois elas simplesmente pararam de acontecer. Eu ainda não consegui discernir o porque disso, se foi porque eu não fiz com que as coisas acontecessem ou se realmente não era para acontecer nada.
Sim isso está ficando confuso. Sim eu nunca falo muito das coisas diretamente. Mas nesse caso é porque eu estou falando de acontecimentos gerais mesmo, em várias áreas e por vários fatores.
Eu começo a pensar que talvez seja hora de mudar tudo de lugar. Remexer em tudo. Sacudir e chacoalhar todas as estruturas.
Em que sentido isso? Ainda não sei.
Quando descobrir eu conto.
Não sei se realmente existe um tempo "certo" para se fazer as coisas, ou mesmo se acredito naquela velha história sobre "tudo no seu tempo" e "se não aconteceu/ou se aconteceu, é porque era tempo de (não) acontecer".
Sempre fui da ideia de que criamos o tempo para as coisas acontecerem. Mas certas coisas realmente precisam de tempo para acontecerem, seja por um processo de formação, ou seja porque algumas coisas levam tempo para passar.
Por muito tempo as coisa aconteciam para mim, no que eu entendia como "tempo certo". Depois elas simplesmente pararam de acontecer. Eu ainda não consegui discernir o porque disso, se foi porque eu não fiz com que as coisas acontecessem ou se realmente não era para acontecer nada.
Sim isso está ficando confuso. Sim eu nunca falo muito das coisas diretamente. Mas nesse caso é porque eu estou falando de acontecimentos gerais mesmo, em várias áreas e por vários fatores.
Eu começo a pensar que talvez seja hora de mudar tudo de lugar. Remexer em tudo. Sacudir e chacoalhar todas as estruturas.
Em que sentido isso? Ainda não sei.
Quando descobrir eu conto.
quarta-feira, maio 04, 2011
Falsos positivos
Professor dando exemplos sobre erros estatísticos:
-Como funciona o falso positivo? É como se tu chegasse para a pessoas - encosta a mão no meu ombro - e dissesse: "tu não é uma menina. Tu é um menino".........
-Como funciona o falso positivo? É como se tu chegasse para a pessoas - encosta a mão no meu ombro - e dissesse: "tu não é uma menina. Tu é um menino".........
terça-feira, maio 03, 2011
Incrível como podemos encontrar em diferentes lugares, palavras que também expressão o que sentimos. Isso me aconteceu essa semana. Olhando o blog de uma grande amiga, me deparei com ideias e situações que recentemente me acontecem.
Muitas vezes tendemos a criar imagens estáticas das pesoas. Por exemplo, conheço alguém em determinado contexto e época, e quando não o vejo mais, a imagem que se guarda dentro da minha mente é de como a pessoa era naquele tempo em que a conheci. Até aí, ok. Entendo, acho que não devemos nos prender a essa imagem, mas obviamente ela vai estar presente em nossa mente.
O problema é que muitas vezes criamos imagens idealizadas e equivocadas sobre outras pessoas. Na saudade de alguém podemos esquecer seus defeitos e lembrar apenas de coisas boas e belas dessa pessoa. Isso algumas vezes acontece com alguém que conhecemos em um período muito bom de nossas vidas, como na infância. Lembramos daquele amigo, ou tio que na infância era muito divertido e brincalhão, e quando crescemos e re-encontramos essas pessoas, por vezes esperamos ver as mesmas características de antes.
Somo seres mutantes. Constantemente mudamos de opinião, de aparência, de modo de vida. E não podemos esperar que as outras pessoas não mudem.
Além disso, idealizar alguém é limitá-la. Se alguém me idealiza, como vou conseguir alcançar esta imagem onde defeitos não existem? Me deixe com meus defeitos, aceite-os, mas não ignore-os.
Muitas vezes tendemos a criar imagens estáticas das pesoas. Por exemplo, conheço alguém em determinado contexto e época, e quando não o vejo mais, a imagem que se guarda dentro da minha mente é de como a pessoa era naquele tempo em que a conheci. Até aí, ok. Entendo, acho que não devemos nos prender a essa imagem, mas obviamente ela vai estar presente em nossa mente.
O problema é que muitas vezes criamos imagens idealizadas e equivocadas sobre outras pessoas. Na saudade de alguém podemos esquecer seus defeitos e lembrar apenas de coisas boas e belas dessa pessoa. Isso algumas vezes acontece com alguém que conhecemos em um período muito bom de nossas vidas, como na infância. Lembramos daquele amigo, ou tio que na infância era muito divertido e brincalhão, e quando crescemos e re-encontramos essas pessoas, por vezes esperamos ver as mesmas características de antes.
Somo seres mutantes. Constantemente mudamos de opinião, de aparência, de modo de vida. E não podemos esperar que as outras pessoas não mudem.
Além disso, idealizar alguém é limitá-la. Se alguém me idealiza, como vou conseguir alcançar esta imagem onde defeitos não existem? Me deixe com meus defeitos, aceite-os, mas não ignore-os.
Assinar:
Postagens (Atom)