domingo, março 27, 2011

Platônico

Ahhh o amor platônico....
Nada mais que uma idealização de algo que nunca vai acontecer (ao menos enquanto for platônico).
Pode ser bastante desgastante e "sofrível", especialmente se pensarmos em nosso primeiro amor platônico, que geralmente envolve um professor (ou professora), um ídolo (ator, músico, escritor, personagem, etc), ou aquele amigo maroto do seu irmão mais velho (ou irmã, ou primo, ou enfim...).

Mas eu admito que há algo de interessante no amor platônico. Primeiro que estar amando, ou apaixonada por qualquer coisa é sempre bom. Nos deixa mais felizes, saltitantes e alegres (eu tenho me apaixonado pela vida, e olha que não é platônico!). Ao menos ficamos assim enquanto encaramos a paixão como algo bom, pois sempre há aqueles que sofrem por uma paixão, pelo simples fato de estarem apaixonadas e não saberem se serão ou não correspondidas. Para mim paixão nunca foi assim, sempre vi esse sentimento como algo bom, acalentador, que mostra que estamos vivos, que temos sentimentos e que assim como nos apaixonamos por algo, ou alguém, sempre é possível que alguém se apaixone por nós, ou por algo que escrevemos, ou por um gesto, enfim, por alguma faceta de nós mesmos.

Então, por isso eu acho que há uma certa poesia no amor/paixão platônica. Na maioria dos casos, se sabe que não se poderá concretizar esse amor, então ele permanece em nossa imaginação, e lá... bom, lá ele pode ser o que quisermos. Podemos ir à qualquer lugar do mundo, sermos qualquer pessoa, amarmos a qualquer um....

Um comentário:

Luiza disse...

ah.... o amor platônico e seus desastres... ***rsrsrsrs ;)